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A OMS Organização Mundial de Saúde define saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social. As terapias holísticas visam auxiliar o ser humano dentro de seu contexto abordando todos esses aspectos.
Mas o que os tratamentos estéticos tem a ver com isso?
Percebemos ao longo da história da humanidade a forma com que os padrões de beleza foram se modificando, conforme os aspectos culturais de cada época ou sociedade.
Se compararmos a Vênus de Willendorf, por exemplo, com as modelos de hoje, sem conhecermos um pouco da situação da época não conseguimos compreender como aquelas formas eram o padrão de beleza vigente. Há alguns anos atrás a beleza negra ou oriental, era considerada totalmente fora dos padrões.
Mas devemos questionar de onde vem e quem dita esses padrões. Algo é realmente belo para você ou simplesmente se acostumou a ver na telinha global e aceitar como belo?
Não somos todas mulheres magras, altas, louras, com peitões e bumbuns arrebitados nem homens malhados com barriga de tanquinho e submetidos a uma torturante depilação com cera para retirar o pelos “horríveis”, até bem pouco tempo símbolo de masculinidade. Sem falar no número de adolescentes bulímicos e anoréxicos que estamos testemunhando aumentar.
Mas o que é beleza então, senão essa apresentada nas revistas e na telinha? O que torna alguém atraente?
As tradições esotéricas dizem que para alguém ser atraente é preciso ser natural. Nada é mais belo do que o natural, basta observar a natureza para comprovar. Ser natural é sentir-se a vontade consigo mesmo, com nossa ambigüidade, com o que é próprio, único e especial em cada um. Você já pensou que é um ser exclusivo? Costumo dizer que tudo que é exclusivo é raro, portanto valioso!
Buscar a melhoria estética faz parte do querer-se bem, cuidar de si, querer o melhor. O desequilíbrio disso está em querer uma perfeição inatingível e em deixar de amar o que é natural em si, espelhando-se em padrões impossíveis de serem alcançados.
Quando começamos a cuidar da nossa beleza por dentro, ela passa a refletir também fora. “Percebemos claramente as pessoas que fazem nossos tratamentos estéticos por amor a si mesmas, como um carinho a mais e aquelas que querem se enquadrar nos padrões para ver se conseguem se amar obtendo elogios dos outros”, diz Carina dos Anjos, esteticista e terapeuta corporal (do Beleza Feminina)
Como terapeuta holística trabalho muito as questões de auto-estima e auto-aceitação. Observo no processo das pessoas que a medida que vão se amando mais, se aceitando, se permitindo ter mais prazer, vão cuidando mais de si, da sua aparência e isso acontece de forma bem natural. Percebemos que a beleza precisa ter ressonância no interior da pessoa para que se sustente em seu aspecto físico.
“O rosto e o corpo refletem o nosso estado de espírito e é muito mais gratificante de fazer o tratamento estético de uma pessoa que está de bem consigo mesma, que se aceita pois expressa ternura e alegria”, diz Carina, que costuma dar uma forcinha ao emocional de seus clientes usando Óleos Essenciais em seus tratamentos estéticos e ambiente de trabalho.
A pessoa que possui qualidades interiores ou características físicas positivas ou negativas, perfeitas ou imperfeitas, feias ou belas, pontos fortes ou fracos, não é defeituosa, e sim completa. A aceitação disso faz nos livrarmos da culpa, da vergonha, da timidez, do sentimento de inferioridade nos tornando imensamente atraentes, irradiando uma naturalidade divina, que é a essência de ser cativante. O nosso diálogo interior passa a ser mais amoroso e nos tornamos menos seletivos em relação ao amor e as outras pessoas.
Ame-se, cuide-se e atraia sempre mais amor e beleza para sua vida!
Denise Schinetzky – terapeuta holística – sinte-rs 054-www.portalquantico.com.br
